“Kurtzman foi um deus!” – Terry Gilliam.
Uma das 100 melhores HQs do século XX, segundo o Comics Journal.
Em 1958, Harvey Kurtzman , o criador da revista Mad , procurou a editora Ballantine com uma ideia nova e radical: um livro com quatro histórias contadas em formato ilustrado e sequencial, voltadas para o público adulto. Nas décadas que se seguiram, esse conceito viria a ser definido pelo termo “graphic novel” .
O Livro da Selva , à frente de seu tempo, revelou-se um fracasso comercial inesperado para a Ballantine e um desastre financeiro para Kurtzman . Sua inspiração e seu impacto foram, mesmo assim, tremendos, especialmente para um grupo de jovens quadrinistas alternativos, entre os quais estavam Robert Crumb, Gilbert Shelton e Art Spiegelman. Kurtzman definiu muito do que foram os quadrinhos dali em diante.
A influência de Kurtzman é imensa não apenas nos quadrinhos norte-americanos. O francês René Goscinny, por exemplo, antes de criar o Asterix, escreveu seus primeiros livros em parceria com Kurtzman, de quem foi uma espécie de discípulo. Para o cineasta Terry Gilliam, que foi assistente do editor e quadrinista no início dos anos 1960, “Kurtzman foi um dos padrinhos do Monty Python”. Até porque, além de Gilliam, outro integrante do Monty Python, o inglês John Cleese, também atuou nas fotonovelas que Kurtzman publicava em sua revista Help , no início dos anos 1960, assim como o jovem Woody Allen.
Esta edição de luxo conta com uma introdução de Gilbert Shelton, outra de Art Spiegelman, um ensaio de Denis Kitchen e uma conversa entre os devotos de Kurtzman , Peter Poplaski e R. Crumb.
192 páginas
17 x 1 x 27.5 cm
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