Europa, data indeterminada. O Mediterrâneo está completamente seco, o mundo se resume a ruínas e desolação. A civilização não existe mais, e a humanidade vive de saques e consertos, organizando-se em aldeias improvisadas ou caravanas de destroços onde reina a brutalidade. Clima hostil, doenças, migrações em massa. Como sobreviver, como encontrar um lar, remédios e paz? Nesse inferno, Solal, um jovem e habilidoso mecânico, faz de tudo para proteger sua irmã Eva, que sofre de uma grave doença respiratória. Mas quando o suprimento de remédios acaba, eles têm apenas uma esperança: chegar ao “Muro”, uma gigantesca comunidade inexpugnável guardada por robôs monstruosos. Lá, vivem os poderosos, protegidos do resto do mundo, detendo todos os recursos necessários para sua sobrevivência. O Éden seria um paraíso… mas temos certeza disso? Quem sabe o que realmente se esconde lá dentro?
Entre o radicalismo de Mad Max e o niilismo de The Walking Dead, O Muro nos mergulha em um turbilhão de poeira, ferrugem e sangue. Uma linda façanha gráfica que, na mais pura tradição do gênero, nos faz questionar o futuro da humanidade e o mundo em que vivemos.
“Um gostinho de déjà vu do gênero que nos coloca no lugar certo… para melhor nos surpreender!” – Bdfugue
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