“Aqui está a história. Leia-a. Talvez você goste. Talvez não. A única coisa que garanto é que você não ficará entediado. E que, através dela, começará a conhecer o verdadeiro Oeste, sim, o Oeste extremo, tal como eu o conheci.” “Não há lugar para a piedade no deserto.” A frase pode ser dura, mas sintetiza a iniciativa de Héctor Oesterheld em “‘Loco’ Sexton”. Fugindo da simplicidade repetitiva de muitas das obras americanas que inundaram o mercado a partir dos anos 1950, Oesterheld — acossado pela ditadura argentina e forçosamente afastado do convívio familiar — se empenhou em criar uma saga de faroeste sem precedentes. Para isso, formou dupla com a face do western na historieta argentina: o chileno Arturo Del Castillo. Indo além dos mocinhos e bandidos, o faroeste de Oesterheld elenca personagens simples do cotidiano como protagonistas de histórias curtas capazes de dar um nó na garganta e impregnar a memória. Herbert “Loco” Sexton, jornalista radicado na pacata Trés Cráneos, é porta-voz de um Oeste pouco convencional: cruel — que não perdoa nem o mais inocente de seus personagens — e, sobretudo, possível. Em iniciativa inédita, a Editora Lorentz traz de volta ao Brasil a obra de Oesterheld e Del Castillo de forma integral: a série, considerada um clássico absoluto da historieta, teve seus 43 capítulos restaurados — a primeira edição no mundo a compilar toda a saga de “Loco” Sexton — e compilados em dois volumes de capa dura (244 e 248 páginas).
248 páginas
2.5 x 17.5 x 24.5 cm
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